Mais um trabalho saindo da ilha de edição.
Em breve na melhores janelas do Youtube (e do Vimeo, Facebook, Twitter…).
Mais um trabalho saindo da ilha de edição.
Em breve na melhores janelas do Youtube (e do Vimeo, Facebook, Twitter…).
O I Pirenópolis.doc entregou troféus e prêmios especiais em seu encerramento no último domingo, 09 de agosto.
Filmes premiados e considerações do júri:
Curtas
Pela construção de um dispositivo de filmagem rigoroso, que faz surgir atos de fala e rompe barreiras entre filmadores e filmados, o prêmio especial de mise-en-scène do real de curta-metragem foi para La Llamada, de Gustavo Vinagre
Por tornar visível uma experiência subjetiva e dar acesso a uma poética da fala comum, o prêmio de melhor curta-metragem foi para E o amor foi se tornando cada dia mais distante, de Alexander de Moraes
Longas
Pela riqueza do arquivo reunido, que traz à tona sobrevivências do passado e cria no presente uma resistência possível, o prêmio especial de pesquisa de longa-metragem foi para Yorimatã, de Rafael Saar
Pela construção de um dispositivo de filmagem observacional, graças ao qual o espaço filmado se entrega à mise en scène e o corpo emerge como potência de fala, o prêmio especial de mise-en-scène do real de longa-metragem foi para Carregador 1118, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques
Por figurar o capitalismo contemporâneo como regime de imagens espetaculares que destrói a experiência viva, o prêmio de melhor longa-metragem foi para Brasil S/A, de Marcelo Pedroso
Nasceu um lindo festival.
Parabéns e até o ano que vem!
Em Pirenópolis desde ontem. Na abertura do festival o longa Retratos de Identificação, de Anita Leandro, inédito em cinemas goianos.
Anita é minha colega no júri, bem como Ewerton Belico, da Associação Filmes de Quintal, de Belo Horizonte. A mostra competitiva começa hoje, às 14 horas.
Em setembro de 2010 assisti, na CAIXA Cultural no Rio, a um dia da mostra Faróis do Cinema, iniciativa que já conhecia do querido Docblog, do Carlos Alberto Mattos, que se transformara em evento.
Dali em diante acompanhei pela web sucessivos faróis de nomes que são referência no cinema brasileiro, até sua chegada à TV, no Canal Brasil. O programa é dividido em duas partes – uma entrevista de cerca de 12 minutos com um realizador e a exibição de um filme por ele dirigido.
No site da Globosat é possível, aos assinantes de TV paga, assistir a todos os programas, mas no site do Canal Brasil ainda estão disponíveis os episódios com os faróis de Ana Muylaert e Eryk Rocha.
Pela luz dos faróis pude conhecer, pra citar os dois últimos a que assisti, os deliciosos “Lost Zweig”, de Sylvio Back e “Policarpo Quaresma, Herói do Brasil”, de Paulo Thiago.
Divertido, (in)formativo e inspirador.
A segunda temporada, por favor?
A França é nossa pátria, Rithy Panh, 2014
Vencedor do É Tudo Verdade 2015, o documentário compila incríveis imagens de arquivo e usa cartelas que ironizam a “verdade histórica”, o discurso colonizador na Indochina.
Uma dessas cartelas, ao final do filme, chamou mais a minha atenção.
Traduzindo livremente, seria algo como
As imagens zombam de nós. Eu as montei em silêncio, à minha maneira primitiva. Então, “dribladas”, elas nos ensinam a olhar. A olhar para elas. À vezes a História não tem uma voz. Não existe uma História universal.
Em entrevista ao The Diplomat, Rithy Panh falou que é certo que desloca a imagem de arquivo de seu contexto original para dar a ela um novo sentido. Contou que uma pessoa nascida no continente africano assitiu ao filme e disse: “Não é um filme sobre a África, mas sobre a África também”.
Não existe História universal, universal é o cinema.
DIÁRIO 1973-1983, David Perlov
“Maio, 1973. Eu compro uma câmera. Quero começar a filmar sozinho e para mim mesmo. O cinema profissional deixou de me atrair. Procurar outra coisa. Quero me aproximar do cotidiano. Acima de tudo do anonimato. Leva tempo para aprender a fazê-lo.”
Close Up, Abbas Kiarostami, 1990
(…) Em um filme após o outro, o grande diretor iraniano Abbas Kiarostami gira em torno da equação que o autor Neal Gabler denomina “Vida: O Filme” para fazer filmes cuja estética pode ser descrita como “O filme: Vida”.
Stephen Holden, The New York Times, 31 de dezembro de 1999.
gosto muito da frase: “quando a realidade parece ficção é hora de fazer documentários”, cunhada pela edição brasil do programa de fomento audiovisual – hoje infelizmente suspenso – DOC TV.
outro dia flagrei uma típica “cena de ficção” na cidade:
08.05.12 from ulianaduarte on Vimeo.
ao baixar os vídeos do celular, este me chamou a atenção e pensei em tantos projetos possíveis.
sim, sempre é hora de fazer documentários. e é lamentável que nem a TV Brasil, nem a TV Cultura estejam interessadas no DocTV. dura realidade.
outras palavras: dácia ibiapina fala sobre o edital longa doc do MinC
mais recente trabalho da nonanuvem filmes, o vídeo “cerrado ao meio” foi produzido para exibição na instalação Caixa Preta do Cerrado, montada pelo ISPN – Instituto Sociedade, População e Natureza em parceria com a Rede Cerrado, na Cúpula dos Povos durante a Rio+20.
para a nonanuvem, que ensaia um projeto de compartilhamento de imagens e sons, como uma videoteca pública, o vídeo veio como um embrião, já que ao produzi-lo utilizamos imagens de fotógrafos e documentaristas que gentilmente nos cederam seu trabalho. o resultado está disponível abaixo e os dedos estão cruzados para a aprovação do nosso projeto do banco livre de imagens.
e viva o cerrado!
em agosto de 2007, pra comemorar o aniversário de uma amiga, fomos assistir a um show do antibalas em governor’s island. o dia estava lindo, a música deliciosa – a feliz lembrança sempre nos visita. mês passado gravamos trechos do concerto da mesma orchestra durante o abrilprorock. seja em recife ou nova iorque, o afrobeat do antibalas contagia todo mundo. o registro do show, combinado ao frescor de um passeio noturno nos canais do recife, está aqui:
outras palavras: goianiarocknews